Aprender o que muda com a SELIC subindo no mercado imobiliário é fundamental, pois uma parte da sociedade não sabe desse impacto. Esta é a taxa básica de juros e trata-se de um índice em que os bancos se balizam.
A Selic é muito usada em empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações, que são feitas pelos mesmos, por meio dos títulos públicos federais. Nesse cenário, fica clara a razão desta taxa ser tão divulgada pela mídia.
Entender o impacto da SELIC subindo no mercado imobiliário é essencial para saber se é o momento de investir ou não. Dessa forma, veja as informações a seguir e descubra como o cenário se apresenta para esse momento.
O que pode acontecer com a SELIC subindo no mercado imobiliário?
Em primeiro lugar, é crucial saber como é feita a determinação da Taxa Selic. O COPOM (Comitê de Política Monetária) é que define qual será a porcentagem.
Destaca-se o fato de o comitê reunir-se por dois dias seguidos para prosseguir com o estudo sobre as variáveis da economia . Em seguida, são realizados oito encontros anuais para definir a taxa Selic.
Vale lembrar que o grupo analisa o contexto atual e as expectativas para o futuro. O objeto de análise é a economia brasileira e as nuances que ela possui.
Na maioria das vezes, a justificativa para o aumento da taxa básica de juros é desacelerar a inflação. Afinal, as pessoas compram menos quando os juros são mais altos, assim como os empréstimos tendem a ser cada vez menores.
O resultado de todo esse panorama é uma atividade econômica mais tímida. Toda pressão inflacionária, em teoria, pode ser diminuída desse modo.
Quando a economia está desaquecida, a redação de SELIC é usada para estimular o ambiente de negócios. Portanto, os juros são reduzidos e os empréstimos são pagos à taxa menor, além das aplicações financeiras serem mais rentáveis.
O consumo das famílias é aumentado e o investimento na produção também. A taxa Selic é uma mediadora para regular a taxa de financiamento no país.
Qual a influência na compra de imóveis o que aumento da Selic provoca?
O aumento da taxa Selic, que gera uma redução no preço dos imóveis, impacta, ainda, o valor dos financiamentos. Ou seja, se o contrato de financiamento for indexado à Selic, a taxa de juros acompanhará essa mudança.
O custo das prestações aumenta e ainda vale lembrar da questão importante. Trata-se do fato de um imóvel ser um bem de alto valor, que é sensível ao crédito.
Esse panorama faz com o valor da parcela aumente, por isso faz com que muitas pessoas não optem pelo investimento. Em outras palavras, a procura torna-se menos e os preços passam a ficar menores também.
Se o movimento oposto acontece, ou seja, de baixa da Selic, baixando a taxa de financiamento, mais pessoas procuraram. Com a SELIC subindo no mercado imobiliário, o cenário atual freia as negociações via financiamento.
O que acontece se as compras forem à vista?
A Selic foi abordada ao longo do texto e sempre atrelada aos financiamentos. Por outro lado, o que será que acontece se as negociações forem à vista?
O cenário é positivo para quem compra e paga dessa forma, porque tende a encontrar um mercado com muitas opções de imóveis. Como a maior parte das negociações é via financiamento, o pagamento à vista traz vantagens.
As construtoras costumam baixar os valores, bem como os proprietários. Essa situação aumenta a chance de encontrar um imóvel por um bom preço final.
O ideal é pesquisar, encontrar opções e aproveitar o momento para investir. Nem sempre o aumento da Selic é ruim, desde que a oportunidade seja encontrada.
Qual o cenário atual da Taxa Selic?
A redução da Selic foi constante, já que entre 2016 e 2020, a taxa caiu de 14,25% para 2% ao ano, atingindo, assim, o menor patamar da série histórica. Por isso, o financiamento imobiliário ficou mais baixo e aqueceu os financiamentos.
Esse cenário foi positivo para gerar um aumento de imóveis, por exemplo. Ressaltando-se o fato de gerar maior valorização para os imóveis.
A pressão inflacionária em 2021 obrigou o Copom a mudar a taxa de juros, ocasionando um aumento. Primeiro subiu para 2,75%, posteriormente, chegou a 3,5% e se manteve nesse estágio, ao menos até o dia 15 deste mês de junho.
A alta tende a continuar subindo e pode chegar a 6% ao final deste ano de 2021. Contudo, para o mercado imobiliário é provável que o impacto não seja grande.
Afinal, com a SELIC subindo no mercado imobiliário, vale a pena investir?
Por fim, o perfil de investimento em imóveis não é no curto prazo e sempre é pensado para o futuro. As variações desse momento existem e devem ser acompanhadas, mas não causam muitos impactos para o investidor.
O histórico de juros no Brasil demonstra que a taxa a 4,25% ainda é aceitável. Esse patamar de juros segue como um atrativo para os investidores.
O rendimento em imóveis supera por muito as aplicações financeiras tradicionais, seguindo como uma excelente opção. Ao mesmo tempo, o Brasil já teve taxas maiores do que 4,25% e o esse mercado seguiu sendo rentável.
Com a SELIC subindo no mercado imobiliário, ainda vale a pena investir? Enfim, a resposta é “sim”, mas não deixe de acompanhar essa taxa.
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